segunda-feira, 7 de setembro de 2009

nada comum

Numas dessas atividades mundanas como comprar sorvete no Mc, uma amiga descobriu algo a mais em mim. Não que eu não soubesse desse meu jeito, mas nunca tinha parado para pensar eu acho. E realmente foi inusitado, porque comecei a me questionar em uma série de valores.
“Ai Miti, como tu é atípica!”, disse ela.

ATÍPICO. Adj. Que se afasta do normal, do típico.

De fato. Quer algo mais anormal do que uma pessoa não gostar de coca-cola? Então, me revelo logo aí... e em muitas outras coisas.
Realmente meu gosto é duvidoso para muitos. Uso bolsas garimpadas a 20 reais, carteiras da minha avó e blusas listradas que minha mãe ia pôr fora. Deve ser por isso as expressões nada animadoras dela ao me dar opinião de roupa. “É Michelle, tu tem um estilo diferente”. Meu interesse pela arte também não é muito convencional, aliás, prefiro chamar de abrangente. Não que eu não goste do popular, pelo contrário só prefiro não me mostrar tão comum. Pois talvez não seja mesmo.

Assim repensei algumas atitudes minhas e certas emoções que não reconheço em muitas pessoas. E isso não me frustra nenhum pouco. Porque convencional ou não todos nós somamos de alguma forma. E o legal é se perceber nesse meio todo.
Que bom existe todos os tipos de gente...

Um comentário:

  1. E de MM's tu também não gosta! Ô guria atípica!
    Viva as diferenças! (Até que um dia consegui postar aqui)

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