domingo, 28 de junho de 2009
do amor dos amores
Era cedo resolvi falar de amor, pensar no amor... "ter amor e dar amor e receber amor até não poder mais ", tal como Vinicius mandou. Permitir dizer amor e amar amor. E saber do que o amor não é feito, e quem sabe descobrir o que faz dele tão intacto e estranho. E perfeito. E assim amar como antes e depois de novo. E continuar. Saber, que tudo que sente não cabe num eu "te amo". E que um abraço sempre deve ser superstimado e a necessidade de guardar aquele momento! E saber também que a simples sensação da "ponta de um torturante band-aid no calcanhar" fez a Elis dançar dois pra lá dois pra cá, amando cada passo da dor. E então falar de amor e querer amor e não cansar. Como algo plástico e delicado que ás vezes não se deixa ver. E falar sem complicar, e se permitir seguir a sentir tudo que é dele inato. E ser amor sempre que puder e mesmo quando não quiser, perceber no vento, na carta ou na flor que tudo é um pouco de amor e a gente não se faz notar. E esquecer de procurar porque tudo do amor é um pouco daquilo e daquele que te fez chorar ou te fez sorrir ou te fez lembrar... Que tudo que se sente um pouco, é amor, e tudo que se sente muito, é amor. E mesmo tudo que se pensa sentir, é amor. E então falar de amor, e ser amor cantando, dançando, escrevendo, sentido. Amando amar.
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